25 de fevereiro de 2014

“Charlotte Observer” faz review da The Neon Lights Tour em Charlotte, NC

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O site Charlotte Observer fez uma review sobre o show da nova turnê de Demi Lovato no último domingo (23), em Charlotte, NC. Parece que a turnê não foi de muito agrado ao jornalista Théoden Janes. Confira:
Primeiramente: The Neon Lights Tour de Demi Lovato, é um grande clichê.
Ela entrou no palco do Time Warner Cable Arena na noite de domingo elegantemente atrasada (infelizmente, se considerar que era noite de um dia de aulas); Ela completou os espaços entre as músicas com frases muito ensaiadas como “Estou muito animada por estar aqui” e “Eu realmente tenho a melhor fã base de todas!” (talvez genuíno, mas ainda terrivelmente banal); e ainda tinha uma tela enorme que mostrava ela fazendo coisas padrão de vídeo clipes, desde estar debaixo d’água, até estar no meio de uma nevasca, desde estar no meio de chamas, até passear num carro “nervoso”.
Havia luzes coloridas, gelo seco, máquinas de vento, e até um app que faz com que seu celular emita luz Neon. Ah, e canhões de confete no final. Eu deveria ter apostado mil dólares que teriam canhões de confete – e eu ganharia.
Sim. Se existe um modelo para um grande show pop, a estrela que surgiu no Disney Channel e ex-jurada do “X Factor” encontrou, o estudou, e seguiu a risca.
E Lovato ainda demonstra animada em proporcionar um ótimo show para suas fãs, que tem idade entre 12 -17 anos.
Para os novatos, Demi não usou playback, o que infelizmente acontece muito quando temos concertos pop nesta arena (sua amiga Selena Gomez, por exemplo, dublou várias músicas quando esteve aqui em outubro).
A voz dela não é suprema, mas ainda é muito boa – manteve bem os vocais (em uma versão acapella de “Catch Me” que foi perfeitamente afinada), tem uma maturidade que funciona bem em grandes baladas tipo “Skyscraper“ e depois ficou mais ousada em músicas mais animadas como “Really Don’t Care”.
Lovato é mais do que apenas cordas vocais. Ela deu um show na bateria antes de apresentar “The Middle”, sentou-se no piano antes da emotiva “Warrior”, e ainda mostrou brevemente seu lado hard-rocker em “Got Dynamite”.
Ela se mostrou madura em “Made in the USA”, apresentou um lado meio blues em “Don’t Forget”, um tom de lounge em “Here We Go Again” e se apresentou como a diva do rock em “Remember December”.
E por sorte, Lovato é ligada a um dos filmes mais icônicos da década. Então, quando ela cantou a sua versão de “Let It Go” da animação da Disney Pictures, “Frozen”, em seu concerto de 73 minutos no domingo, os fãs entraram em êxtase. Seu estilo pop não derruba a versão da atriz da Broadway, Idina Menzel, mas tomou o lugar de mais popular nas versões (embora a banda tenha enroscado em algumas notas perto do fim da apresentação).
Apesar das menções de Lovato sobre seu tratamento, contra o uso de cocaína, e seu problema de auto-mutilação e distúrbios alimentares – o que provavelmente atraiu a mente dos fãs mais novos – o show todo foi bem familiar. Não tivemos um palavrão se quer, nenhuma insinuação, e seu dedo do meio não foi mostrado.
Bom para ela. Esses são clichês que os pais não vivem sem.

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